Copywriting
para Restaurante Terreiro
Há quem venha de cima e traga nos olhos a imensidão de São Bento. Há quem venha de baixo e traga no peito a leveza do Passeio Alegre.
Venha de onde vier, o encontro com a alma da Invicta faz-se à mesa do Terreiro com vista para o Douro.
Artigo
sobre A Mulher na Cozinha
Trago uma novidade. O protagonismo e o domínio da cozinha sempre pertenceram à mulher. Historicamente a mulher inventou a cozinha e desenvolveu a economia doméstica, alimentando a sua família e partilhando esse conhecimento com outras mulheres.
Então, porque demoram as mulheres tanto tempo a assumirem papéis de destaque nas cozinhas profissionais?
Artigo
para Revista Eggas
Ser uma desilusão para o patriarcado dificilmente me tira o sono, mas chegar aos 30 e ser uma tripeira a saber tão pouco de tripas faz-me sentir pior do que continuar a recibos verdes depois de dez anos de carreira contributiva.
A um mês do derradeiro aniversário, é tempo de resolver este drama. Começo, assim, o Curso Intensivo de Tripas à Moda do Porto (CITMP).
Artigo
para Revista InterMagazine
Isabela Cordaro nasceu em São Paulo, traz raízes libanesas e italianas e chegou a Portugal em 2019. (...) Agora, é tempo de trazer as influências do outro lado da família com a abertura da Cordaro Pizza & Vino.
Situada numa zona habitacional da Maia, esta é uma escolha mais consciente do que surpreendente, vinda de quem acredita na democratização da gastronomia e foge da glamourização do que é estrangeiro.
Uma pizzaria no centro da Maia, onde as colunas debitam punk enquanto bebericamos um negroni sbagliato, é a prova de que podemos ser ativistas em tudo o que fazemos.
Crónica
para Revista Vida de Mercado
No dia em que fiz 31 anos, descobri que a parte do frango predileta do meu pai era a que ele me servira desde que me lembro. (...) Passamos anos da nossa vida sem conhecer verdadeiramente as pessoas que nos deram banho, nos trataram as amigdalites, nos levaram à dança, ao futsal, aos treinos de andebol, nos levaram ao hospital a meio da noite, nos ensinaram a escovar os dentes, a fazer os trabalhos de casa, a colocar pensos higiénicos.
Disseram-nos para lhes contarmos tudo mas nunca nos contaram nada. Pelo menos, nada verdadeiramente comprometedor. Quantos segredos, quantas peripécias, quantas memórias, terão os meus pais guardado para si, sem que eu possa sequer imaginar?
Pedem-nos que lhes contemos tudo, que lhes digamos se precisarmos de alguma coisa, que lhes corramos para os braços quando queremos ajuda. Mas onde está o nosso colo quando também eles precisam de uma mãe? Serei eu demasiado filha para lhes poder acudir? Quando é que o direito a exigir as suas peças de frango lhes é devolvido? (...)